segunda-feira, 9 de abril de 2007


O Vale da Decisão

Texto Base: Joel 3. 1, 2, 12 e 14.

O texto começa falando sobre um tempo em que o Senhor irá congregar as nações no vale de Josafá. Na tradição judaica, este é visto como parte do vale de Cedrom, que fica entre o templo e o monte das Oliveiras. Josafá significa “O Senhor é Juiz”. Este, portanto é um lugar simbólico de decisão.
O profeta Joel revela neste capítulo a respeito de dias em que Deus tomará uma decisão em relação ao destino das nações. Porém este mesmo texto, como um espelho desta revelação, nos mostra a necessidade de também tomarmos uma decisão. Alguém já disse que seremos amanhã o que decidirmos ser hoje. E é exatamente disso que gostaríamos de tratar neste estudo.
Há três lugares no texto muito importantes para que possamos entender aquilo que Deus quer nos falar. O vale de Cedrom, o vale de Josafá e o monte das Oliveiras. O primeiro é exatamente onde fica o vale da decisão.

II Reis 23. 6

Este texto fala que havia sepulturas no vale de Cedrom. Isso mostra que dependendo da decisão que tomamos podemos está fazendo habitação nas sepulturas. Foi assim que Jesus chamou os religiosos da sua época, de sepulcro caiado.

II Reis 23. 13

Aqui é citado sobre o monte da destruição, que é exatamente o monte das Oliveiras. E neste monte havia um jardim chamado Getsâmani.

Mateus 21.1 / João 8.1 / João 18.1

É interessante que o lugar onde Jesus costumava desfrutar de uma profunda comunhão com o Pai, foi no passado conhecido como lugar de morte e destruição. Sinceramente não acho isto uma mera coincidência. Com isso o Senhor está nos revelando que mesmo no passado tenhamos tomado decisões erradas que nos transformaram em ossos secos, Ele poderá transformar-nos em sua casa favorita. Vidas restauradas que como fruto desta experiência passam a se decidirem pela verdade, simplicidade e santidade para a glória d’Aquele que as restaurou.


Exemplos de pessoas que tomaram uma decisão:

A decisão de Caim ( Gênesis 4.6-7)
A decisão dos doze ( João 6.66-69)
A decisão de Josué ( Josué 24.15)
A decisão de Ló ( Gênesis 13.11)

quinta-feira, 29 de março de 2007

A Igreja do Último Dia



Graça e Paz Amados!

A partir de Hoje, estaremos trazendo alguns Estudos Esboços que LEvam ao Tema: O Ministerio do Espírito.


Leiam, Estudem e Tenham Revelações...




A Igreja do Último Dia


Por: Alexsandro Peres


Texto Chave: Apocalipse 3.14-22


Queremos estudar este tema fazendo dois paralelos. Relacionando a igreja dos últimos dias com a de Laodicéia e com o filho caçula de Jacó, chamado Benjamim. E por fim deixar uma palavra profética para está geração.

Laodicéia

As sete igrejas do apocalipse podem ser comparadas a igreja de Cristo em toda a sua história. Éfeso é a figura da igreja do primeiro século. Laodicéia sendo a última das sete igrejas, é um protótipo da igreja do último dia. E é exatamente desta que vamos tratar neste momento, vendo como algumas de suas características apontam para nós hoje.

- Mornidão espiritual ( Apoc 3.15-17 )
- O Senhor deseja cear com esta igreja ( Apoc 3. 20 )
- As maiores promessas foram dadas a Laodicéia ( Apoc 3. 21 )


Benjamim

Há uma revelação profética que traz uma comparação entre a história da igreja e os filhos de Jacó. Rúben, o primogênito de Jacó é um retrato da igreja primitiva. Enquanto Benjamim é um protótipo da igreja do último dia. Vamos portanto, ver algumas peculiaridades da vida de Benjamim que apontam para nós, como igreja.

- Abundante alimento espiritual ( Gên 43. 34 )
- Posição de autoridade ( Gên 35. 16 – 18 )

O Senhor nos chama para a grande ceia, onde saindo da nossa mornidão espiritual, seremos colocados em uma posição de autoridade, tendo as maiores promessas e as mais incríveis revelações do Cristo.

Os pés estão sendo formados

O Senhor começou a formar e seu “corpo” no dia de Pentecostes. E Ele continua a construir o Seu “corpo” em cada época. Podemos dizer metaforicamente que os últimos membros a serem formados serão “os pés”. Isso é interessante porque a palavra de Deus diz que todos os nossos inimigos serão esmagados debaixo dos seus pés. Os “pés” do corpo de Cristo carregarão as credenciais para todos os que vieram antes deles. Os tempos mais gloriosos de toda história têm chegado a nós. Fomos escolhidos para ver a colheita, o fruto das sementes que foram plantadas durante toda história da igreja.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Adoração: Fato ou Sensação



Adoração: Fato ou Sensação
Por Jeremy Cook


À medida que viajo pelas igrejas e conferências, ocasionalmente pessoas vêm até mim com um comentário como este: "Eu não aproveitei muito do louvor hoje" ou algo parecido. Minha resposta mais comum tende a ser bem humorada, como: "Ah, eu não sabia que estávamos adorando você!", na tentativa de fazer a pessoa perceber o que acabou de dizer.
Por um lado, eu entendo o que estas pessoas estão tentando dizer. A saber, que elas não conseguiram entrar na atmosfera da adoração. Talvez porque a adoração não tenha sido muito acessível durante o período de louvor, ou talvez devido ao lugar onde eles estavam emocionalmente. De qualquer forma, isto enfatiza o que eu penso ser um assunto muito mais profundo - que adoração é um ato da nossa vontade e não primariamente a respeito de nossas sensações. Adoração é a respeito de sermos criados para adorar a Deus, o único digno da nossa adoração.
Há alguns anos, eu fui atingido por Jó 1:20: "Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, raspou a cabeça e lançou-se em terra e adorou". Este verso fala da narrativa em que Jó descobre que ele tinha acabado de perder todo o seu rebanho, servos e filhos. É difícil imaginar uma situação como esta onde você recebe a notícia de que a sua fortuna, seus servos e seus filhos se foram - e todo este processo tomou apenas alguns minutos! É inconcebível considerar a dor que Jó sentiu, ou quais pensamentos passaram pela sua mente no tumulto daquele momento. Freqüentemente, nós achamos difícil seguir Deus quando nós acabamos de ter um dia ruim ou as coisas aconteceram erradas no trabalho. Vamos olhar para a reação de Jó.
Primeiramente, ele responde rasgando as suas vestes e raspando a sua cabeça o que era típico de um judeu, respondendo a tal calamidade. Então, com uma observação chocante, o versículo termina com a frase: " e lançou-se em terra e adorou". Que resposta surpreendente! Apesar das emoções dele naquele momento, ele instintivamente sabia que ele devia buscar a Deus e adorá-lo.
Jó sabia que Deus era a sua única esperança e que adoração era a única resposta cabível. Ele sabia que Deus era o único que deveria ser adorado, e o único digno de adoração. Apesar das circunstâncias de Jó, Deus jamais seria achado injusto. Isso não significa que Jó entendia a própria circunstância (isto é, que ele estava debaixo de um severo teste de Deus), mas ele entendeu que adoração era a única resposta apropriada. Jó sobreviveu aos testes - assim como eu tenho certeza que Deus sabia que ele sobreviveria - e o livro de Jó termina com Deus falando com ele palavras que são, em meu ponto de vista, algumas das mais belas e adoráveis no Velho Testamento.
À medida que você considera suas respostas à Deus no meio das suas dificuldades, considere a resposta de Jó em adoração. Você foi feito para adorar, e para responder a Deus com adoração. Que Deus continue abençoando você à medida que você o busca.


Jeremy Cook é presidente da Vineyard Music Globa

lFonte: www.vineyard.com.br

sábado, 3 de março de 2007



Autoridade do Líder de Louvor - 2ª Parte
Por Don Potter

Liderança

I Pedro 5:2-3 diz "apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho". Esses versículos dizem que a liderança precisa apascentar suas ovelhas sem constrangê-las para propósito de ganho sórdido ou as envergonhando para serem obedientes. Diz também para ser "exemplo" o que quer dizer "modelo de algo, um estilo uma lembrança do que você quer que alguém seja". Em outras palavras, um líder tem de ser exemplo do que ele está pregando. Não pode haver mensagem dupla na liderança. Se você é um líder e deseja para si ser exaltado em sua igreja, você não pode esperar que o líder do louvor aja diferente. Lembre-se: o Espírito Santo conduziu Jesus ao deserto, enquanto Satanás o levou ao pináculo do templo (Mateus 4:1-5).
Controle
Algumas vezes, um líder de louvor pensará ser uma boa idéia levar as pessoas a entrarem no Espírito com um pequeno cutucão natural. Isso é denominado "animar a torcida" em alguns meios. Eu gosto de chamar de "controlar". Controlar a reação dos outros enquanto ministramos é um mau hábito que precisamos desfazer. Todas às vezes que nos colocamos de pé na frente de alguém, nós estamos ensinando, quer por palavra quer por exemplo. A palavra "ensinar" quer dizer "fluir como água (por exemplo, chover); transitivamente, repousar ou lançar (especialmente um arco para atirar, por exemplo); figuradamente, mostrar (como se por apontar o dedo)". Não há nada nessa definição que diga que estamos ali para controlar como os outros recebem o que estamos fazendo ou dizendo.
Não podemos controlar como as pessoas receberão o que estamos fazendo e ainda tentar andar no Espírito. Controlar os outros e seguir o Espírito são atitudes opostas. Novamente, a unção despedaçará o jugo que está segurando o povo no Espírito. Se a congregação não está sendo movida consistentemente no Espírito, então, a unção ainda não é forte o suficiente. A única vez que vejo controle em conjunção com autoridade na Bíblia é em Mateus 20:20-21 e 24-25: "Então se aproximou dele a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, adorando-o, e fazendo-lhe um pedido. ele diz-lhe: Que queres? Ela respondeu: Dize que estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. E, quando os dez ouviram isto, indignaram-se contra os dois irmãos. Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles".
A mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus adorando-o, mas ela tinha uma motivação secreta. Quantas vezes nós temos feito isso? Ela queria que seus filhos tivessem o tipo de autoridade que os romanos tinham sobre Israel - autoridade controladora. Ela cria que essa autoridade era algo que se ganhasse por força e, quando conquistada, os outros poderiam ser controlados. Essa é a maneira dos homens de ganhar autoridade, não a de Deus. Jesus tem autoridade sobre mim porque Ele destruiu meus inimigos do pecado e da morte na Cruz. Minha submissão à autoridade é resultado do amor, da gratidão e da completa aceitação do Seu Senhorio. Jesus não me forçou a salvação, mas me atraiu para si. Qualquer autoridade que usa o controle ou medo para segurá-lo, até mesmo na igreja, não é de Deus.
Autoridade Espiritual
Você não pode assumir uma posição de autoridade espiritual sem Deus. Se o Senhor tem dado a você autoridade espiritual, então ela será reconhecida. Se o Senhor não lhe tem dado, então você pode achar-se tentando agir como se você a tivesse ou só assumindo o papel de uma autoridade como faziam os fariseus. Como está declarado Lucas 16:15: "E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece os vossos corações, porque o que entre os homens é elevado, perante Deus é abominação".
A palavra traduzida por "justificar" aqui significa "dar justiça, mostrar, tal como é ou como deseja ser considerado". Esse versículo diz que eles fingiam ser justos diante dos homens. Você já se encontrou fingindo na adoração quando sobe à plataforma para liderar ou tocar na banda? Você já se achou tentando encontrar uma expectativa de parecer-se cheio de louvores? Isso é algo difícil de encarar, e a convicção desse fato só pode vir do Espírito Santo. Peça a Ele, e Ele te mostrará.
A palavra: "elevado"; nesse texto, significa "por em mente, buscar coisas grandes (como honras e riquezas)". Às vezes, a posição de liderar a adoração, de tocar em uma banda, de cantar em um grupo é a posição mais elevada na igreja. A igreja tem se tornado um espectador de esporte na maioria das vezes, o que estabelece a razão de que os músicos devem ser exaltados quando são bons. Não é pecado, diante do Senhor, ser um bom músico; pecado contra Ele é buscar reconhecimento para nós mesmos. Isso extinguirá a autoridade espiritual que Ele tem para nós. Autoridade espiritual é dada por Deus, para os propósitos de Deus, de forma que, aquele que a recebe, possa fazer a vontade de Deus. Não há outro caminho para alcançar a liberdade espiritual no louvor pela qual todos temos clamado.

Copyright © Don Potter Music 2002 All Tradução: Daniel Torres Deolindo - Aluno Escola Adorando 2007

quinta-feira, 1 de março de 2007

O Lugar secreto Por Jorge Russo - Ministério Trio


O Lugar secreto Por Jorge Russo - Ministério Trio


O lugar secreto apesar de ser um lugar bastante confortável e aconchegante é um lugar de morte também, é ali onde os verdadeiros adoradores adoram em espírito e em verdade. Não para aparecer e ser vistos pelos homens, mas pelo simples prazer de estar com Deus e adorá-lo.
Em Mateus 5: 5,6 Jesus fala claramente sobre o lugar secreto, lugar este onde não há fingimentos nem hipocrisia diante de Deus, e não precisamos agradar homens, e é um lugar onde podemos abrir o coração e derramar tudo o que está dentro.
Hoje em dia, a luta com os ministérios de adoração tem sido o "estrelismo" e a busca de fama e aceitação, o amor pelos holofotes. Mas na verdade, se você for procurar entre esses músicos, quem é verdadeiro adorador, podemos contar com os dedos de uma mão.
Por um lado buscam a perfeição musical, ensaiam ate cansar treinam técnicas e escalas das mais sofisticadas (não tenha nada contra isso), mas não buscam nem adoram ao Senhor da glória. E depois pretendem "levar" ou conduzir a igreja em adoração. Dá vontade de rir; ou de chorar. Mas existe uma recompensa para aqueles que adoram no lugar secreto, Jesus disse que "o Pai que vêem secreto te recompensará".
Quando "morremos" para nós mesmos, é porque já está chegando a hora da recompensa de Deus. Quando já não estamos mais interessados em receber glória de homens, aí é que estamos prontos para receber a recompensa que Deus tem para nós, podemos ministrar diante da multidão, que isso não vai nos afetar no nosso orgulho. É por isso que disse antes que o lugar secreto é um lugar de morte: morremos paro nós mesmos, para o orgulho e para o ego, para que "Cristo viva em nós" (Rm 6). Por muitos anos eu insisti em levar meu ministério na força do talento, e pela misericórdia de Deus havia alguns frutos, eu diria que a 30 por 1, mas eu sabia que havia muito mais: que não seria só isso.
Experiência própria
Eu era musico desde criança, e tive a musica como profissão a partir dos 18 anos de idade, eu possuía o dom natural de fazer com que as pessoas dançassem, rissem ou chorassem, possuía um carisma especial de lidar com o público. Então quando me entreguei ao Senhor Jesus, e fui apresentado à igreja, os lideres imediatamente, me colocaram nos púlpitos para ministrar e tocar. Daí passei a fazer as mesmas coisas que eu fazia anteriormente: usar o meu dom e meu carisma poro mexer com o publico. Houve um erro muito grande por parte da liderança de me colocar nessa situação, hoje vemos pessoas que tem um talento natural e quando se convertem já são colocadas para ministrar diante da multidão. Não existe preparo espiritual, e a pessoa carrega feridas na alma que não foram curadas.
Certa ocasião, em 1987, eu preparei um evangelismo de impacta na cidade de São Luis de Montes Belos, em Goiás. Formei uma equipe de elite, com altíssimo nível musical. fomos tocar numa escola noturna, a qual era freqüentada por pessoas adultos, na sua maioria; amantes de rock e som pesado. Então ensaiamos e nos preparamos, com "jejuns e orações" , durante 15 dias.
Quando chegou o dia da apresentação, já estávamos "afiados".
Tocamos como nunca, uns arranjos maravilhosos, Solos de guitarra espetaculares, e o público começou a delirar e dançar e aplaudir de pé.
Foram duas horas de adrenalina pura, muita emoção e agitação, em outras palavras, olhando com os olhos naturais, estava saindo tudo como planejado. Mas quando fiz o chamado para entregar o coração ao Senhor, quase ninguém levantou a mão, tal vez umas três ou quatro pessoas. E eu falei: "mas Senhor, nós jejuamos, ensaiamos até cansar, e nada aconteceu?" Nesse momento, eu senti um vazio muito grande em meu coração, e me dei conta de que só naquele momento eu me lembrara do Senhor.
O que eu sentia era nada mais e nada menos do que a falta da presença de Deus, uma tristeza e uma angustia profundas invadiram meu ser, eu não sabia se agradecia os aplausos da multidão ou chorava por que sentia que não estava agradando a Deus. Os outros músicos pareciam satisfeitos, mas eu comecei a sentir uma grande frustração.
Enquanto isso subiu ao palco um irmão com um violão. Este irmão era de uma aparência simples e humilde, quando sorria mostrava a falta de um dente da frente, e o violão era de baixa qualidade, desafinado e faltava-lhe uma corda.
"Posso ter a oportunidade de louvar o Senhor aqui?" me perguntou.
"Sim, claro!" - respondi com a boca, mas meu coração dizia: "Não!"
Mas ele começou a cantar um hino antigo. (totalmente desafinado), e eu queria que a terra me tragasse naquela hora, pensava que iríamos ser apedrejados pelos roqueiros. Mas quando levantei meus olhos, vi algo impressionante:
Todos os alunos estavam de joelhos chorando compulsivamente, e a presença doce do Senhor inundou a escola. Eu comecei a chorar também. Naquele momento o Espírito do Senhor falou ao meu coração:
"Para tocar meu coração é necessário muito mais do que dons e talentos."
Nossos dons e talentos não atraem a presença de Deus, pois foi Ele quem nos deu esses dons. Nem mesmo nossos Jejuns sobem a Ele quando o objetivo não é a glória do Senhor. Aquele Irmãozinho, não possuía um grande talento, mas o amor que fluía dele só podia vir de uma profunda Intimidade com Deus. Ele estava totalmente morto para os homens, não queria saber se os homens estavam gostando ou não, ele simplesmente fez o que fazia diariamente: "Adorar ao Senhor".
É difícil agradar a Deus e aos homens ao mesmo tempo, nós tínhamos tocado o que eles queriam ouvir, mas não o que Deus queria que eles ouvissem. Mais tarde o Senhor falou comigo nessa passagem de Mateus 6, e ele me disse: "como você quer levar às pessoas a me adorar se você mesmo não o faz?"
Ao que respondi: "Mas Senhor, eu te adoro!"
Mas ele me disse: "Não, meu filho, você tem cantado, ensaiado, e ate orado com muita dedicação e empenho. Tem emocionado as pessoas. Mas o que eu quero é me relacionar com você de forma mais intima. Agora eu quero provar teu coração" .
Então eu tive a clara direção de Deus de parar de ministrar por um ano, e me dedicar única e exclusivamente a adorar o meu Senhor no lugar secreto.
Nesse período, passei a adorar somente no meu quarto, e comecei a conhecer o caráter do Pai, o que fez com que me apaixonasse a cada dia mais por ele. Mas os primeiros tempos não foram fáceis.
No lugar secreto somos purificados e refinados
Eu passei literalmente pela morte; assistia a cultos e observava outros ministros cantando e ministrando nos púlpitos, e me consumia por dentro o desejo de ministrar também. Mas o trabalho do Espírito em nossas vidas é maravilhoso, mas também costuma ser bem doloroso.
"Assentar-se-á como refinador e purificador de prata; purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao senhor as justas ofertas" Então a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao Senhor, como nos dias antigos, e como nos primeiros anos". Malaquias 3:3-4
Meditando nessa passagem, e procurando saber com amigos que são especialistas em purificação de metais, eu comecei a entender como funciona o processo de purificação e refinamento da prata e do ouro. O refinador se assenta diante da peça segurando-a bem no meio do fogo, na parte de maior calor. Isso pode levar algum tempo, dependendo das impurezas e da sujeira que a peça contem. Eu posso imaginar o Senhor segurando a gente no meio do fogo, assentado olhando para nós atentamente. Porque é assim o processo de refinamento; o ourives não pode tirar os olhos da peça nem por um segundo; porque se distraísse por um momento, a peça poderia ser destruída pelo fogo. Assim também o Senhor não tira os olhos de nós enquanto estamos no processo de purificação. E o mais interessante é que o ourives sabe que a peça está completamente limpa e livre de impurezas, no exato momento em que ele consegue ver sua imagem refletida na peça. Assim também o nosso Deus sabe que estamos prontos quando ele consegue ver a Sua imagem em nós.
Esse processo é doloroso, mas é fundamental para que tenhamos um ministério de acordo com a vontade de Deus.
Ele também nos leva para o deserto, a fim de falar ao nosso coração e nos provar (Deuteronômio 8:3)
Meus primeiros meses no lugar secreto foram literalmente um deserto e um doloroso processo de purificação; mas também foram tempos que marcaram minha vida para sempre, e foi onde me apeguei mais ao Senhor e comecei a confiar mais nele.
Depois de seis meses eu já amava aquele lugar, e ficava feliz e satisfeito só de pensar que me encontraria com meu Senhor no lugar secreto.
Antes disso, eu olhava para os outros ministros e sentia inveja e ciúmes. E falava: "eu é que tenho que estar ai ministrando."
Mas o Senhor falava comigo: "Ainda teu ego te domina, meu filho."
Por isso, durante o tratamento eu sentia dor, literalmente passei pela morte; morte do ego, do orgulho, da auto-suficiência e da confiança em bagagens.
Depois de um ano, eu já não queria saber mais de púlpitos nem de ministrar, e já não sentia inveja nem ciúmes dos outros ministros. Eu só queria saber de adorar ao Senhor, em qualquer lugar. Nesse tempo ouvi a voz do Senhor dizendo: "Filho, eu quero que você volte a ministrar."
Eu disse: "Para mim tanto faz Senhor, aqui está bom demais para mim!"
O Senhor me disse: "É por isso que chegou a hora de voltar a ministrar, porque agora você descobriu o que é adorar em espírito e em verdade, em qualquer situação e circunstância e não apenas para subir num púlpito e cantar diante da multidão."
Finalmente eu havia entendido a diferença entre cantar e adorar, ou entre "apresentar" e ministrar. Eu entendi que para adorar era necessário conhecer, e entendi que adorar não era só cantar musicas lentas, emotivas, mas era preciso ter uma "vida de adoração".
O estilo de vida de um adorador verdadeira só se adquire no lugar secreto. Depois disso meu ministério deu um pulo enorme, e hoje, para glória do Senhor Jesus, tenho viajado, pelo Brasil e fora do Brasil, tentando achar verdadeiras adoradores e convidando a noiva para freqüentar diariamente o "Lugar Secreto".
Depois disso, tive outras experiências de ficar tempos sem ministrar, porque sabia que precisava ser tratado em alguma área da minha vida, em todas essas experiências sempre aprendi algo novo vindo do coração do Pai.
"E teu Pai que vê em secreto te recompensará"
Seja um adorador de verdade, busque o Senhor no lugar secreto, e você vai ver: não vai querer sair mais de lá.

Paz para teu coração!
Jorjão

www.ministeriotrio.com.br
ministeriotrio@yahoo.com.br

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Adoração Com Simplicidade


Olá Pessoal! Hoje está aniversariando o cara mais calmo do nosso Ministério, não é ironia o cara é tão calmo que as vezes da agonia de tanta tranquilidade, huauhauhaa. Mas To aqui pra deixar uma pequena homenagem pra Marlon nosso Violonista, hoje completando 24 Anos de Idade, a frase que resume esse cara pra mim é: Adoração com Simplicidade, como disse é um cara muito calmo, servo ah essas características não são porque hoje é o aniversario dele não ta!!! Ele é assim mesmo, pode crer!

Mas é isso! Marlon, que Deus te cubra com suas poderosas bençãos!! Que o Seu Reino seja manifestado sobre ti e que você cresça a cada dia mais em Deus conhecendo mais a sua palavra e também em todas as áreas da tua Vida!!

Abraço pra ti!!

Equipe GT!

terça-feira, 27 de fevereiro de 2007




Autoridade do Líder de Louvor - 1ª Parte


Por Don Potter


Tenho sido questionado por líderes de louvor e músicos de várias igrejas sobre como eles poderiam ter mais liberdade em seus momentos de louvor congregacional. "Mais liberdade", geralmente, significa tocar por mais tempo, tocar o que eles sentem que deve ser tocado, profetizar com canções ou tocar instrumentalmente quando guiados pelo Espírito, etc. Essa é uma boa pergunta, pois II Coríntios diz que "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade" (3:17 NAS 1 ).
Se nós queremos que o Espírito Santo esteja em nossos cultos de adoração, tem de haver liberdade, mas toda liberdade verdadeira tem limites e é conquistada por tornar-se maduro e responsável o suficiente para usá-la de maneira correta. Quero tratar dessa questão contando uma história. Quando, fui pela primeira vez, a uma conferência profética do Ministério Morning Star 2 , Leonard Jones, um dos líderes de louvor, pediu que eu conduzisse o louvor em um dos períodos. Tinha acabado de conhecer o Leonard e aquela era a terceira vez que estava com Rick Joyner. Momentos antes de começar o período, Rick se dirigiu à banda e disse, firmemente, "A adoração é de 30 minutos, não é de 31". Houve silêncio por alguns minutos com alguns dos músicos cabisbaixos, constrangidos e pensando o que eu achava, daquela situação, sendo um recém-chegado. Eu me senti aliviado por alguns minutos, pois sabia que a banda tinha ensaiado apenas duas de minhas canções. Contudo, algo se levantou dentro de mim e eu conhecia muito bem aquele sentimento. Era o orgulho. Eu levaria muitas páginas para explicar sobre como o Senhor tem tratado comigo sobre autoridade e submissão.
Como músico profissional, tinha conquistado a posição na qual eu era livre para tocar o que eu quisesse, contanto que desse dinheiro. Eu também estava recebendo muitos elogios por isso. Até mesmo em minha igreja local, onde lidero o louvor e a adoração, eu era encorajado por meu pastor a seguir o Espírito da melhor maneira que pudesse. Depois de todos aqueles reconhecimentos, eu estava de frente com alguém que não se impressionava com meu passado. Mordi minha língua e não disse as coisas orgulhosas que estava pensando. Não percebi que o Senhor estava me provando mais uma vez, e eu estava prestes a falhar de novo se não dominasse meu coração.
A partir da experiência de Rick com grupos de louvor, ele sabia que algumas vezes os músicos poderiam tocar com a melhor intenção e com o maior desejo de andar no Espírito, mas com o menor nível de sensibilidade. Eles poderiam deixar a congregação exausta, e, freqüentemente, com menos da média de musicalidade. Ele sentia que o ensino da Palavra era a coisa mais importante dessa conferência em especial, a qual foi direcionada àqueles que vieram conhecer a voz do Senhor. Nesse momento, eu estava convencido de que a música verdadeira não era para a igreja, por isso concordei com os 30 minutos.
Quando iniciamos, eu desejava em meu coração que o Espírito Santo viesse de maneira poderosa. Meu entendimento por de trás disso era provar que Rick estava errado quanto ao fato de que os músicos não estavam atentos à resposta da congregação. O que poderia ser chamado de "manipular o Espírito Santo para fazer sua própria vontade". O Espírito realmente se moveu de maneira forte no louvor, mas eu parei, apesar de tudo, exatamente aos 30 minutos. Alguns dos preletores convidados que estavam lá, disseram que estavam prestes a receber uma palavra do Senhor quando eu parei, outro disse que estava tendo uma grande visão e iria dizer algo quando a música cessou no meio da visão. Extinguir o Espírito não era minha intenção, e não era a do Rick, mas eu estava sendo testado para ver se eu obedeceria às autoridades que estavam sobre mim, até mesmo quando o Espírito estava se movendo.
Nesse caso, entretanto, obedecer à autoridade foi realmente uma atitude de rebelião de minha parte. Depois, o Senhor me mostrou que eu estava trabalhando para mim e não para o propósito secreto de Deus. Provando que eu havia me tornado o ídolo e que não estava seguindo a vontade de Deus. A melhor atitude seria eu ter concordado com os 30 minutos e pedir, sinceramente, que o Espírito Santo completasse Sua obra durante a ministração. O Espírito Santo não se extingue tão facilmente como pensamos, e, certamente, Ele não nos deixará enquanto houver uma determinação honesta de segui-lO. Crer que uma autoridade estabelecida por Deus não era capaz de ouvir o Espírito tão bem, revelou minha arrogância, incredulidade e rebelião.
Orgulho
Entendo que a razão principal dessa batalha entre pregadores e músicos é o orgulho que os induz à ambição egoísta e à autopromoção. O orgulho não está só do lado do músico. Caso não haja tratamento e arrependimento por isso, haverá pouca unidade na liderança da igreja. Autopromoção faz ídolos de si. Deus lidou com esse ídolo quando escolheu os Levitas para ministrarem diante dEle (Ver Ezequiel 44:10-14). Quando os líderes de louvor estão à frente do povo, eles podem acreditar que tenham algo para fazer com a unção que está fluindo, não percebendo que o Espírito não mais está limitado por nossa fraqueza e é aumentado por nossa força. A fé e o desejo sincero de adorar são os elementos sobre os quais a unção se move. Há momentos em que, da plataforma, nós não podemos ver claramente no Espírito.
Algumas vezes, pode haver uma larga diferença no entendimento sobre como o Espírito se move considerando a plataforma e o que o pastor está sentindo da perspectiva congregacional. Já passei por situações em que não sentia nada acontecendo no Espírito durante a adoração, e o pastor disse que aquele foi o melhor período que já tinha experimentado na adoração. Também, já houve vezes em que, em minha opinião, a unção era grande, mas descobri depois que a liderança sentiu, no entanto, que estávamos "animando uma torcida" e não conduzindo, de fato, a adoração. O orgulho é o único sentimento que pode afastar o líder de louvor de receber esse tipo de informação. Os pastores não são conhecidos, necessariamente, como aqueles que tomam boas decisões musicais, mas nós temos de tentar ouvir o que eles estão realmente dizendo quando apresentam algumas críticas. Muitas vezes, eles estarão certos considerando o cerne da questão.
Obedecendo à Autoridade
Hebreus 13:17 afirma, "obedecei aos vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil." A palavra "obedecer" no início do versículo significa "ser persuadido ou confiar, ser livre do medo ou da dúvida" (Strongs 3 ). Quando nós obedecemos àqueles que têm autoridade sobre nós, há confiança e libertação do medo. Se você está experimentando medo ou dúvida sobre o que a sua liderança pensa a seu respeito, então você pode estar em desobediência em algum aspecto. A confiança que a obediência traz acalmará você e sua liderança. Essa paz é que assegurará um pastor que ele pode encorajar o líder de louvor a se mover em liberdade espiritual.
Tenha em mente que se o louvor que estamos liderando é verdadeiramente ungido, a liderança reconhecerá (mesmo que isso demore) e faça o que eles sentem que o Senhor está dizendo a eles. Se não perceberem nossa grandeza de imediato, talvez seja porque não sejamos tão bons quanto pensamos, e se há falta de sensibilidade por parte deles, nós temos de crer que o Senhor edificará a Sua igreja e disciplinará Sua liderança se eles precisarem. Enquanto isso, nós não podemos perder nossa oportunidade de crescer em humildade, pois Deus dá graça ao humilde. Se estivermos crescendo em humildade, Deus nos dará ainda mais de Sua graça, e mais cedo ou mais tarde, todos reconhecerão essa graça.


Copyright © Don Potter Music 2002 All Tradução: Daniel Torres Deolindo - Aluno Escola Adorando 2007


Notas de rodapé:
1. NAS - New American Standard - Versão Bíblica Novo Padrão Americano 2. Ministério Estrela Manhã 3. Dicionário Bíblico Strongs


Esta Palavra continua...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007






Viciados em Plataforma: Distantes da Graça - 2ª Parte


Por Nívea Soares


"Ser espiritual é amar a Deus e amar ao próximo; é ser simples, ser servo. É ser humano como Jesus foi e tratar as pessoas como gente"
Sempre ouvimos que a salvação é pela graça. Mas será que entendemos, de fato, o que isso significa? Graça é o presente de Deus para nós. A salvação em Jesus é de graça. Nada que façamos pode nos fazer dignos da misericórdia de Deus. Nada. Jesus disse certa vez que, quando fôssemos orar, não fizéssemos como os fariseus, que repetiam muitas vezes suas orações, pensando que seriam ouvidos por Deus pelo seu muito falar. Os fariseus não entendiam a graça. Eles achavam que, se simplesmente cumprissem a lei, seriam aceitos por Deus. Mas a questão não estava meramente em cumprir leis. Deus não queria dar ao homem um conjunto de leis para seguir. Ele queria o amor do homem (Veja Oséias 6:6).
Muitos fariseus "cumpriam" as leis de Deus sem, contudo, amar a Deus. Por isso, quando Jesus foi questionado por eles sobre qual seria o maior mandamento de todos na lei, Ele afirmara: "amarás ao teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento; este é o primeiro grande mandamento. E o segundo semelhante a este é: amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas"(Veja Mateus 22:37 a 40).
O que Jesus dissera é que a vontade de Deus era que amássemos a Ele e ao nosso próximo, pois quando praticássemos esse amor, o viveríamos, pois assim estaríamos automática e naturalmente, seguindo o restante da lei de Deus. Por exemplo: quando amamos a Deus e ao próximo, somos humildes uns para com os outros, somos servos uns dos outros, não roubamos, não defraudamos o próximo, não tratamos os outros com indecência...(Veja Coríntios 13).
Seguir a Jesus, andar na graça de Deus, não é ter apenas uma aparência ou usar uma capa de santidade e de unção para impressionar as pessoas . Para muitos, ser homem ou mulher de Deus significa falar difícil, ser cheio de teologia, pregar ou cantar sobre Deus, vestir terno e gravata, mostrar serviço e entrar no "mistério". Mas estas coisas são apenas aparência de unção e santidade. Seguir a Jesus, ser cristão , significa amá-lO, amar as pessoas, ser servo do seu próximo, se identificar com as pessoas e não se fazer superior a elas.
Foi isso que Jesus fez. Ele se igualou a nós. Ele Se fez gente, Se fez homem e habitou entre nós. Jesus, como homem, não deixou de ser Deus, mas assumiu a forma de servo e se humilhou até a morte (Veja Filipenses 2: 6, 7 e 8). Jesus acabou com a inimizade! Ele tratou as pessoas com dignidade! Ele não veio esmagar aquele que já estava quebrado, Ele veio trazer liberdade ao oprimido! Aleluia! Quando amamos verdadeiramente ao próximo, e em sinceridade nos dispomos a ser servos uns dos outros, somos filhos obedientes aos pais, casais que não vão ou não pretendem se separar. Temos relacionamentos que não vão se romper com as turbulências da vida. É mais fácil se relacionar com o próximo quando estamos debaixo da graça de Deus. Precisamos admitir uns aos outros que não somos perfeitos. Somos gente. Às vezes pecamos, mesmo que sejamos cristãos (Veja I João 1: 8, 9, 10). Somos falhos, mas não somos mais escravizados pelo pecado. Andamos debaixo da graça, por causa do sacrifício de Jesus.
A graça nos torna iguais. A mesma unção que está sobre tantas plataformas também está sobre você! "A unção que vós recebestes dEle fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as coisas e é verdadeira e não mentira, como ela vos ensinou assim nele permanecereis." (I Jo. 2: 27). A unção é a capacitação sobrenatural de Deus sobre aqueles que se apossam da Sua graça. No contexto to trecho de I João 2, de 18 a 29, João está falando sobre falsos cristos, falsos profetas. Aqui ele desmistifica a unção. Ela está disponível a todos os que são Corpo de Cristo e não a uma elite religiosa.
Existem pessoas de funções diferentes no Corpo de Cristo - pastores, mestres, evangelistas, profetas, apóstolos - mas não existe um que seja mais importante que o outro. Vale lembrar que precisamos ser servos uns dos outros em amor. Como já vimos acima, há pessoas que pensam que a unção está relacionada à aparência. Por exemplo: o irmão de terno e gravata que fala com voz grossa e imponente é, para alguns, mais ungido que o irmão de calça jeans e camiseta, que serve calado a comida para o irmão de terno e gravata. A unção tem a ver com a posição da pessoa em Cristo Jesus. Assim como a salvação é pela graça, e não pelas obras, a unção também é pela graça. Falar palavras bonitas sobre Deus e Jesus não faz de alguém um cristão autêntico. Subir numa plataforma e cantar, pregar, fazer e acontecer não torna alguém aceito diante de Deus - é só pela graça.
Tenho descoberto que a espiritualidade não é sinônimo de terno e gravata, nem de gritos, de canções da moda, de nada que seja formatado pelos homens e tido como símbolo de unção. Ser espiritual é amar a Deus e amar ao próximo; é ser simples, ser servo.
Ser espiritual é ser humano como Jesus foi. Tratar as pessoas como gente, como iguais, e não como inferiores. Ser espiritual não é olhar de cima, se achando mais ungido que os outros, mas é olhar como igual, sabendo que todos pecamos e precisamos da graça de Deus a cada dia. Ser do Reino significa considerar o outro, servi-lo e saber que, por mais alto que o ministro pareça estar, ele também está debaixo da mesma graça de Deus, e carece da presença de Jesus.
Nívea Soares Fonte: www.niveasoares.com

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007


Viciados em Plataforma: Distantes da Graça

1ª Parte


Por Nívea Soares

"A grande verdade é que a solução não está e não virá das plataformas. A solução é e sempre foi uma só: Jesus Cristo!" Você já se sentiu desencorajado ao ver alguém aparentemente "mais espiritual" ou "mais ungido" que você? Eu já! Mas, sabe, tenho aprendido uma coisa: o verdadeiro Evangelho de Jesus não divide as pessoas em "castas"(mais ungido, menos ungido, o ministro, os leigos...). O Evangelho une as pessoas, as tornam iguais! Aleluia! A Bíblia diz que, na cruz, Jesus quebrou toda a inimizade que estava entre nós e Deus e uns com os outros. Ou seja, temos paz com Deus e somos todos iguais em Jesus. Quer rico, pobre, judeu, brasileiro, branco ou negro, todos nos tornamos iguais quando vamos a Jesus. Deus não faz acepção de pessoas. Nós, como bons brasileiros que somos, estamos, de certa forma, acostumados com a opressão. Inconscientemente, gostamos da manipulação. Nos sentimos mais seguros quando alguém nos diz o que fazer. Porque, afinal de contas, é complicado tomarmos nossas próprias decisões e nos responsabilizarmos por elas. Por causa desta tendência, gostamos de olhar para as plataformas e esperar pelo "grande e poderoso homem de Deus" ou pela "grande e super virtuosa mulher de Deus", os "super-homens evangélicos" que vão solucionar todos os nossos problemas. Mas, é claro, isso não acontece. O fato é que, depois das "canções avivadas", dos gritos e ordens imponentes dos "grandes homens" das plataformas, voltamos para casa, onde as luzes são de lâmpada comum, onde o pai e a mãe brigam entre si e com os filhos. Voltamos para casa onde o marido é beberrão, mulherengo e violento, onde a filha de onze anos aparece grávida, onde o filho se envolve com drogas e com o tráfico. Voltamos para casa onde o dinheiro é tão apertado, que mal dá pra comer. Voltamos para a vida real, onde os "grandes" não estão pra dizer o que fazer. Aí é que mora o problema: somos verdadeiros viciados em plataformas! Não sabemos viver sem a última grande revelação dos maiores profetas do mundo ou sem o último CD dos mais ungidos cantores gospel. Não sabemos viver sem a oração poderosa do missionário "fulano de tal" ou sem as profecias da "irmãzinha ´fogo puro´". Estamos sempre "por aí", buscando um intermediário que nos leve até a próxima benção; buscando sempre alguém "mais ungido" ou "mais santo" pra nos dizer o que Deus quer. Estamos sempre atrás de alguém que seja ponte entre nós e o divino, alguém que nos ajude a alcançar a misericórdia de um deus carrasco ou as bênçãos de um deus "Papai Noel", que é tão pregado ultimamente nas plataformas e nos programas chamados "evangélicos" de TV e rádio. Estamos agindo como o povo de Israel diante do monte Sinai: eles queriam que Moisés subisse, mas eles mesmos não queriam subir, pois temiam que Deus os fulminasse. Alguns têm medo de Deus. Acham-se tão pecadores, indignos e sem esperança, que se privam da graça maravilhosa de Deus. Não conseguem mais ir à igreja. Outros têm preguiça de buscar a Deus e preferem receber tudo mastigadinho das plataformas, e engolem tudinho, até o que não presta. A grande verdade é que a solução não está e não virá das plataformas. A solução é e sempre foi uma só: Jesus Cristo! Aquele que Era , que É e que há de vir! Jesus! O caminho, a verdade e a vida. Jesus. A única ponte pela qual chegamos ate Deus. Ele é o único Deus e mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo, homem (Veja I Timóteo 2:5). A salvação é pela graça.




Por Nívea Soares




Esta palavra continua

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

- Apresentação -



Graça e Paz!

A partir de Hoje, estaremos através desta página, falando um pouco do Ministério Geração Tabernáculo, aqui também iremos postar estudos feitos por nós, fotos, qualquer tipo de Informações que possam te abençoar e edificar sua vida.

Esta Página também servirá de divulgação para nosso ministério, Eventos, Seminários, Congressos etc.

No decorrer dos dias, você estará conhecendo Melhor este Ministério, e desde já saiba que o nosso intuito, é de sermos agentes facilitadores para que a presença de Deus se manifeste cada vez mais em sua igreja, através do Louvor e Adoração, Não Somos simplismente músicos, mas ministros que tem o intuito de agradar o coração de Deus, e levar A noiva (Igreja) a ter a cada dia mais anseio pelo Noivo (Jesus) e se separar mais e mais do pecado e correr para os braços de Seu Amado.

Em breve: Estudos, Fotos, Vídeos, Agenda, etc.

Que a Glória de Deus Esteja Sobre Esta geração Tabernáculo.

Rodrigo Alves
- Baterista - Geração Tabernáculo -